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1999

Integração da Rede Geodésica Brasileira no SIRGAS

COSTA, S. M. A. Integração da Rede Geodésica Brasileira no SIRGAS. XIX Congresso Brasileiro de Cartografia, Recife, PE, 1999.

RESUMO

Antes do advento do posicionamento à satélites, os sistemas geodésicos eram baseados em modelos matemáticos que possuíam melhor adaptação em uma área específica da superfície terrestre, onde eram feitos os levantamentos geodésicos com propósitos de mapeamento. Nesta época a precisão métrica era considerada satisfatória. Com a adoção das técnicas espaciais de posicionamento por toda comunidade científica, os sistemas geodésicos assumiram um caráter global. Considerando a precisão centimétrica obtida por estes sistemas, o fator tempo tornou-se o principal elemento na sua manutenção. Como conseqüência das novas tecnologias, a mudança de um sistema local para um sistema geocêntrico produz grandes benefícios, principalmente quanto a compatibilidade das informações a nível internacional. Envolvido no Projeto Sistema Geocêntrico de Referência para a América do Sul – SIRGAS, o qual tem como propósito o estabelecimento de um sistema geodésico para toda a América do Sul, o Brasil dará o primeiro passo para a concretização desta mudança.

A integração da Rede Geodésica Brasileira no SIRGAS será desenvolvida através de um ajustamento simultâneo da rede, usando o software Geodetic Adjustment using Helmert Blocking of Space and Terrestrial data (GHOST). No ajustamento, será adotado o elipsóide GRS-80 e toda a rede Brasileira será injuncionada nas 11 estações SIRGAS em território nacional. Os Dados espaciais e terrestres serão combinados para gerar coordenadas de aproximadamente 5000 estações. Serão apresentados alguns estudos comparativos entre as quantidades obtidas nos modelos do geopotêncial, informações estas utilizadas como correções às observações da rede clássica, bem como os resultados preliminares do ajustamento e um estudo para estimativa de parâmetros de transformação entre SAD69 e SIRGAS.

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1998

The Brazilian Network For Continuous Monitoring of GPS (RBMC), an Active Geodetic Reference Network

FORTES, L. P. S., LUZ, R. T. e PEREIRA, K. D., The Brazilian Network For Continuous Monitoring of GPS (RBMC), an Active Geodetic Reference Network. 1998.

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1997

The Integration of Brazilian Geodetic Network into SIRGAS

COSTA S.M.A., BEATTIE D.S. e PEREIRA K.D. The Integration of Brazilian Geodetic Network into SIRGAS. XVIII Congresso Brasileiro de Cartografia e Scientific Assembly of the International Association of Geodesy - IAG97, Rio de Janeiro, RJ, 1997.

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The Redefinition of the Geodetic Reference System of Uruguay into SIRGAS Frame

SUBIZA, W. H., RODINO, R.P., BARBATO, F. e COSTA, S.M.A. The Redefinition of the Geodetic Reference System of Uruguay into SIRGAS Frame. XVIII Congresso Brasileiro de Cartografia e Scientific Assembly of the International Association of Geodesy - IAG97, Rio de Janeiro, RJ, 1997.

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1996

Posicionamento com Receptores GPS "amadores": Alguns Resultados

LUZ, R.T., CORREA, J.D., PEREIRA, K.D. e PESSOA, L.M. da C. Posicionamento com Receptores GPS "amadores": Alguns Resultados. GISBRASIL, Curitiba, PR, 1996.

RESUMO

Dirigido principalmente aos usuários de receptores GPS de navegação amadora em trabalhos de posicionamento, este trabalho apresenta alguns resultados de testes realizados com tais equipamentos, consistindo no registro/anotação dos dados fornecidos pelo receptor durante períodos de vários minutos para um mesmo ponto. Comprova-se a grande variação das coordenadas fornecidas pelo equipamento, mas, ao mesmo tempo, através de análises extremamente simplificadas, são obtidas precisões muito melhores que a mencionada acima. Descrevem-se os procedimentos e cuidados necessários para a obtenção de tais resultados, tanto nas operações de campo como no tratamento das observações.

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Centro Geodésico e Centróide: Uma Abordagem Conceitual

CORREIA, J.D., SILVA, N.C.C., OLIVEIRA, L.C. de e FERREIRA, L.F.. Centro Geodésico e Centróide: Uma Abordagem Conceitual. Lisboa, Portugal, 1996

RESUMO

Este trabalho se destina a evidenciar conceitualmente os termos Centro Geodésico e Centróide, utilizados em diversas aplicações cartográficas, bem como na tecnologia de Sistema de Informação Geográfica. Fundamenta-se, primordialmente, em dois artigos: Chord Centers for Convex Polygons [DO91] e Computing the Geodesic Center of a Simple Polygon [PSR89]. São também abordados conceitos indiretamente relacionados, tais como: Centro de Massa, Centro de Gravidade, entre outros.

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1995

Problemas Presentes na Observação do Nível do Mar Visando a Definição do Datum Vertical de Grandes Redes Geodésicas

LUZ, R.T. e NEVES, C.F. Problemas Presentes na Observação do Nível do Mar Visando a Definição do Datum Vertical de Grandes Redes Geodésicas. XVII Congresso Brasileiro de Cartografia, Salvador, BA, 1995.

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é a investigação da influência das ondas de pequeno período (6 a 300 s) sobre a observação do nível médio do mar (NMM), raramente mencionadas como agente importante na composição da topografia do nível médio, i.e., a separação entre Geóide e nível médio. São analisados os efeitos dinâmicos das ondas de gravidade sobre os dispositivos tradicionais de observação do nível do mar e também sobre o próprio NMM. O principal resultado é a indicação de que as ondas podem causar um rebaixamento significativo do NMM, em relação à precisão requerida pela Geodésia e por outras aplicações que necessitam de dados de longo prazo.

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Implantação da RBMC - Estágio Atual

FORTES, L.P.S.. Implantação da RBMC - Estágio Atual. Anais do XVII Congresso Brasileiro de Cartografia, Vol. "Astronomia, Geodésia e Topografia", 1995.

RESUMO

É apresentado o estágio atual da implantação da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GPS (RBMC). Esta rede é formada por sete estações GPS permanentes distribuídas ao longo do território nacional, estabelecidas pelo IBGE em cooperação com outras instituições brasileiras. Além destas, duas estações IGS (Fortaleza e Brasília), já em funcionamento, estão integradas à estrutura da RBMC, estabelecendo-se um conjunto com nove estações no total. Esta estrutura está disponível à comunidade usuária que necessita de observações da fase e dos códigos nas ondas portadoras L1 & L2, em estações de referência, para aplicações de posicionamento com pós-processamento e em tempo real. Planeja-se contribuir para a rede IGS através da liberação dos dados das sete estações restantes. As estações da RBMC também pertencem à rede de referência SIRGAS.

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1994

Processamento da Rede GPS Brasileira e Ajustamento Combinado com a Rede Clássica

COSTA, S.M.A, PEREIRA, K.D. e BEATTIE D.S (Geodetic Survey - Canadá) Processamento da Rede GPS Brasileira e Ajustamento Combinado com a Rede Clássica. 18ª Reunião da Associação Argentina de Geodésia e Geofísica, La Plata, Argentina, 1994.

RESUMO

Desde 1991, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vem utilizando o Sistema de Posicionamento Global (GPS) em diversos projetos de âmbito nacional e internacional. Até julho de 1994, foram ocupadas mais de 100 estações GPS em todo território brasileiro. O objetivo deste trabalho é descrever as metodologias desenvolvidas e os resultados obtidos no Projeto de Ajustamento da Rede Planimétrica Brasileira. Além disso, são descritos os procedimentos adotados para o ajustamento combinado entre as redes GPS e clássica (triangulação e poligonação) empregando-se o software Geodetic adjustment using Helmert blocking Of Space and Terrestrial data (GHOST), que tem como principal característica a decomposição de redes geodésicas em blocos através da técnica de Helmert Blocking, proporcionando assim, o ajuste simultâneo de redes de caráter continental.

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1993

Resultados preliminares do Ajustamento Global da Rede Altimétrica de Alta Precisão do Sistema Geodésico Brasileiro

RIBEIRO, G.P. e LUZ, R.T.. Resultados preliminares do Ajustamento Global da Rede Altimétrica de Alta Precisão do Sistema Geodésico Brasileiro. XV Congresso Brasileiro de Cartografia, Vol. III, São Paulo, SP, 1991.

RESUMO

São apresentados e discutidos a metodologia e os primeiros resultados do Ajustamento Global da Rede Altimétrica de Alta Precisão de Sistema Geodésico Brasileiro, visando informar à comunidade geodésica usuária desses dados, sobre a procedência e características dos mesmos. Ao final, são relacionadas algumas atividades de refinamento e complementação do tratamento desta rede.

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Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GPS (RBMC) - ESTÁGIO ATUAL

FORTES, L. P. S.. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GPS (RBMC) - ESTÁGIO ATUAL. Resumos Expandidos do 3º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, Vol. I, 1993.

RESUMO

É apresentado o estágio atual do desenvolvimento do projeto de implantação, pelo IBGE, da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GPS (RBMC), com as modificações implementadas no projeto original relativas ao número, localização e configuração das estações. Além disto, são também descritos os avanços no projeto relacionados aos aspectos operacionais da rede, notadamente os associados à comunicação de dados.

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Algumas questões sobre a componente altimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB)

LUZ, R. T., Algumas questões sobre a componente altimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). XVI Congresso Brasileiro de Cartografia, Rio de Janeiro, RJ, 1993.

RESUMO

A conclusão do primeiro ajustamento global da Rede Altimétrica do SGB feito com auxílio computacional, abordado nos Congressos anteriores, marca o amadurecimento do Departamento de Geodésia (DEGED) no tratamento científico do assunto. O presente trabalho visa mostrar as principais preocupações e novas diretrizes do DEGED referentes ao aprimoramento da qualidade da Rede Altimétrica: reavaliação do Datum Vertical; processamento automatizado das observações de campo, incluindo correções inerentes ao nivelamento geométrico; e definição da identidade teórica das altitudes das Referências de Nível da Rede. A principal preocupação é apresentar a situação atual dos estudos em desenvolvimento do DEGED. Primordialmente, esta discussão visa possibilitar a troca de experiência entre o DEGED e as comunidades acadêmica e de usuários e, assim, dotar os citados estudos de uma sólida base conceitual sem perder de vista as necessidades das aplicações práticas.

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1992

Mapa Geoidal do Brasil

BLITZKOW, D., CINTRA, J. P., FONSECA JUNIOR, E. S., LOBIANCO, M. C. B., FORTES, L. P. S., Mapa Geoidal do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, 1992.

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1991

Banco de Dados Gravimétricos

LOBIANCO, M.C.B. e GUIMARÃES, V.M. Banco de Dados Gravimétricos. XV Congresso Brasileiro de Cartografia, São Paulo, SP, 1991.

RESUMO

Ao ser criada a Comissão de Gravimetria em novembro de 1984, foi determinada a importância da existência de uma homogeneização da metodologia empregada nos levantamentos de campo e da centralização da informação gravimétrica coletada no país. O IBGE, tendo sido encarregado pela Comissão de receber, arquivar, gerenciar e fornecer dados gravimétricos no Brasil, apresenta à Comunidade Cartográfica os meios de acesso ao Bando de Dados Gravimétricos (BDG) e o formato padrão do Banco.

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Resultados Preliminares do Ajustamento da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro

COSTA, S.M.A e FORTES, L.P.S. Resultados Preliminares do Ajustamento da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro. XVI Congresso Brasileiro de Cartografia, Rio de Janeiro, RJ, 1993.

RESUMO

Nos últimos dez anos, o Departamento de Geodésia do IBGE vem desenvolvendo as atividades do projeto de ajustamento da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) a partir de um tratamento homogêneo e global às observações constituintes. Este trabalho tem por objetivo descrever os tipos de observação utilizados no ajustamento, o software empregado para desenvolver o ajuste através do método Helmert Blocking e as etapas de preparação dos dados, incluindo a elaboração dos blocos para o ajuste parcial e global. Por fim, são apresentados os primeiros resultados obtidos nos ajustes .

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Ajustamento da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro

COSTA, S.M.A e FORTES, L.P.S.

RESUMO

A implantação da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro pelo IBGE foi iniciada na década de 40 no estado de Santa Catarina, como subsídio na instalação das minas de carvão. Desde então, a rede planimétrica tem sido submetida a diversos ajustes. Na década de 70 foi realizado pelo Inter American Geodetic Survey (IAGS), um ajustamento utilizando-se a metodologia de sub-divisão da rede planimétrica em áreas. O ajustamento ora em pauta visa o refinamento e a eliminação de distorções das coordenadas planimétricas, referidas ao SAD-69, oriundas de outros ajustes. Desta forma, todas as observações terrestres convencionais (distâncias, direções e azimutes) estão sendo preparadas e reprocessadas, antes de serem submetidas ao ajuste. Esta etapa compreende o reprocessamento das bases e azimutes astronômicos, bem como a implantação e crítica, em meios magnéticos, das direções horizontais.

Pretende-se, também, utilizar as observações de natureza espacial obtidas do sistema TRANSIT e GPS, estabelecendo portanto, um controle mais rigoroso no ajuste da rede. Este ajustamento da rede planimétrica prevê a utilização do Sistema GHOST (Geodetic adjustment using Helmert blocking Of Space and Terrestrial data), fornecido ao IBGE pelo Departamento de Minas, Energia e Recursos do Canadá. Este sistema é constituído por um conjunto de programas desenvolvidos para ajustar redes geodésicas (tridimensionais), através do método dos mínimos quadrados, tendo como característica principal a decomposição da rede em blocos (Helmert Blocking).

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Estado das Redes Geodésicas Nacionais

CORREIA, J.D. e LUZ, R.T.O Estado das Redes Geodésicas Nacionais. XV Congresso Brasileiro de Cartografia, Vol. III, São Paulo, SP, 1991.

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Reprocessamento de estações Doppler no IBGE

GODOY, R. A. Z., PEREIRA, K. D., SANTOS, J. L. R. e OLIVEIRA, P. M. G. – Reprocessamento de estações Doppler no IBGE. XV Congresso Brasileiro de Cartografia, São Paulo, 1991.

RESUMO

São apresentadas as atividades relacionadas ao projeto de reprocessamento de estações determinadas através da técnica de posicionamento geodésico por satélites do sistema TRANSIT, conduzido no IBGE. No período de 1988/1990 foram reprocessadas 763 estações visando a homogeneização dos resultados, através da utilização de um mesmo sistema – O GEODOP V, que apresenta um modelo matemático refinado, permitindo, também, o processamento em multiestação e a utilização de efemérides precisas. Ressalta-se a importância deste trabalho principalmente no que diz respeito a região amazônica, onde o Sistema Geodésico Brasileiro é constituído principalmente de estações DOPPLER, permitindo assim, uma melhoria acentuada na precisão das coordenadas destas estações. Destaca-se, também, a aplicação dos novos resultados no projeto de ajustamento global da rede planimétrica de alta precisão do Sistema Geodésico Brasileiro, e daqueles obtidos com efemérides precisas relativos a estações com altitude conhecida no refinamento do Mapa Geoidal do Brasil.

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Translocação na Amazônia

GODOY, R. A. Z., PEREIRA, K. D., SANTOS, J. L. R. e OLIVEIRA, P. M. G. – Translocação na Amazônia. XV Congresso Brasileiro de Cartografia, São Paulo, SP, 1991.

RESUMO

Face à necessidade do estabelecimento, na Região Amazônica, de uma rede de apoio fundamental e, considerando-se os aspectos geográficos da região, o método de translocação foi testado como alternativa para a expansão do Sistema Geodésico Brasileiro – SGB. O Projeto Translocação da Amazônia foi executado através da implantação e/ou reocupação de estações, desenvolvidas em semelhança a uma cadeia de triangulação, sendo que seus extremos correspondem, também, a vértices de triangulação – VTs, da Rede Planimétrica de Alta Precisão, o que possibilita o controle da figura. O processamento foi realizado utilizando-se o software GEODOP V, com opção de arco curto em multiestação. Na análise final do resultado foram detectadas deformações entre a rede clássica e a figura SAT, quando da consideração dos extremos como base. Tal fato conduziu a uma solução local e temporária até a conclusão do ajuste da rede planimétrica de forma global.

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Ajustamento Simultâneo e em fases através dos métodos das equações de observação e das equações de condição

RIBEIRO, G. P., Ajustamento Simultâneo e em fases através dos métodos das equações de observação e das equações de condição. Caderno de Geociências, no. 7, 1991.

RESUMO

São apresentadas as principais expressões matriciais empregadas no cálculo de ajustamentos, simultâneos e em fases, de redes de nivelamento, através dos métodos das equações de observação e das equações de condição. Este trabalho foi produto de pesquisas de métodos eficientes para o Ajustamento Altimétrico Global Preliminar (A.A.G.P.) da Rede de Nivelamento de Alta Precisão do Sistema Geodésico Brasileiro.

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Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema de Posicionamento Global - GPS

FORTES, L. P. S. & GODOY, R. A. Z..Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema de Posicionamento Global - GPS.XV Congresso Brasileiro de Cartografia, Vol. III, São Paulo, SP, 1991.

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1990

Datum Altimétrico Brasileiro

ALENCAR, J.C.M. Datum Altimétrico Brasileiro. Cadernos de Geociências, no. 5, IBGE, Rio de Janeiro, 1990.

RESUMO

Até 1946, não existia no Brasil uma superfície de referência a partir da qual fossem calculadas todas as altitudes no nosso País, ou seja, não havia sido elegido ainda o Datum Altimétrico Brasileiro. Somente depois que o IBGE deu início à sua Rede de Nivelamento de Precisão, é que foi adotado o nível médio do mar referido ao Marégrafo de Torres, RS, como o primeiro Datum Altimétrico Brasileiro. Em 1958, ele foi substituído pelo Marégrafo de Imbituba, SC, que prevalece até hoje. No presente trabalho, foi feito um estudo de como se comporta o nosso Datum Vertical comparado com mais 17 marégrafos, desde o Rio Grande do Sul até o Pará. Verifica-se que desde Imbituba até Salvador, BA, existe pequena discrepância de 11,3 mm apenas. O autor lamenta que o IBGE, ou outro órgão governamental, não tenha assumido o controle da manutenção e observação dos marégrafos brasileiros, permitindo a determinação da superfície do geóide com um rigor compatível com a precisão do nosso Nivelamento Geodésico.

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Manutenção Física dos Marcos do SGB

RODRIGUES, A. C. Manutenção Física dos Marcos do SGB. 1990.

RESUMO

É descrita a metodologia adotada pelo IBGE, através da Segunda Divisão de Geociências do Nordeste, na manutenção física dos marcos do Sistema Geodésico Brasileiro, principalmente as Referências de Nível nos estados da Ceará, Piauí e Maranhão.

A modernização dos métodos de levantamento, devido ao GPS, tem agilizado os trabalhos, ficando critica a fase de reconhecimento e construção de marcos, que é agravada pela dificuldade na localização dos existentes, utilizados para referenciar os novos levantamentos, devido a destruição de até 100% dos marcos nas primeiras linhas medidas pelo IBGE.

A manutenção física envolve a visita, limpeza da área do marco, recuperação física, eventual reconstrução para remedição e pintura. Este processo tem colaborado no crescimento da consciência da população na preservação dos marcos, aumentando sua vida útil e permitindo a reutilização dos marcos do Sistema Geodésico Brasileiro nas novas tecnologias, como o GPS.

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