Maria Luiza Barcellos Zacharias (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
Zélia Magalhães Bianchini (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
Sonia Albieri (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
RESUMO
O notável desenvolvimento da Tecnologia da Informação nos últimos anos alterou
significativamente a maneira como os Institutos Nacionais de Estatística (INE) lidam com seus
usuários. De um lado, os INE têm buscado atender as diferentes necessidades de usuários para
acesso a dados, especialmente as demandas provenientes de pesquisadores que exigem
informações muito detalhadas e bancos de dados precisos para o seu trabalho. Por outro lado, os
Institutos Nacionais de Estatística têm a obrigação legal e moral de respeitar a privacidade dos
entrevistados. Como consequência, vários INE têm desenvolvido procedimentos e investido em
soluções a fim de encontrar o equilíbrio certo para enfrentar esse desafio.
Seguindo essa tendência, desde 2003 o IBGE tem disponibilizado aos pesquisadores
o acesso restrito a arquivos de dados não disponíveis para o público em geral, mediante o uso de
uma sala especialmente destinada para este objetivo, na sede do instituto, onde os pesquisadores
podem, então, realizar análises mais detalhadas e aprofundadas.
O objetivo deste artigo é descrever os recentes aprimoramentos sobre os
procedimentos que têm sido adotados pelo IBGE a fim de minimizar o risco de revelação de
informantes e aperfeiçoar o processo de acesso a dados restritos por pesquisadores, bem como
para dar mais transparência para a sociedade, fornecendo informações sobre os métodos
disponíveis para acessar os dados, mantendo a proteção à confidencialidade dos dados de
pesquisas e de censos.
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